FEDERAÇÃO PAULISTA DE
BRIDGE e ASSOCIAÇÃO PAULISTANA DE BRIDGE
REGULAMENTO TORNEIO
CAIPIRA – 2007
c)
Para fazer jus aos pontos de Ranking, o jogador tem que ter
participado de 30% dos
jogos no Round-robin e para fazer jus aos pontos de colocação o jogador tem que ter jogado 25% dos jogos de
cada fase eliminatória (quartas-de-final, semifinais e finais) ou os mesmos 30% do Round-robin (no caso de uma derrota
na 1a fase eliminatória) e ser filiado à FEDERAÇÃO
PAULISTA DE BRIDGE, OU A QUALQUER OUTRA FEDERAÇÃO ESTADUAL (reconhecida pela F.
B. Bri) E DEVEM ESTAR EM DIA COM SUAS OBRIGAÇÕES PECUNIÁRIAS PERANTE A F. P.
BRIDGE, OU A SUA RESPECTIVA FEDERAÇÃO ESTADUAL.
d) É
terminantemente proibido fumar cigarros, charutos, cachimbos ou cigarrilhas
durante as rodadas.
e)
Não é
permitido o toque sonoro proveniente do uso de quaisquer equipamentos
eletrônicos de comunicação, tais como celulares, “bips”, “i-pods”, “pagers”,
radio comunicadores e similares. O toque sonoro bem como uso do aparelho no
salão de jogo será punido com PONTOS DE VITÓRIA.
f)
Consulte a Política de Sistemas da F. P. Bri.
g) O torneio será
disputado às 3as e 6as feiras. Quando necessário alguma 5a feira
poderá ser utilizada no lugar de uma 6a feira (quando 6a
feira for feriado ou véspera de Campeonato que consta do calendário oficial de
eventos).
1
As inscrições
poderão ser feitas antecipadamente com o árbitro do torneio (Sr. Leôncio Neuwald) ou na Federação Paulista de Bridge (falar com Fernanda no
telefone 3085-0888 ou 3085-0040). As inscrições encerrar-se-ão no dia 06 de Julho de 2007 às 20:00 horas. A
F. P. Bri poderá aceitar inscrições fora deste prazo, mas reserva-se o direito
de não fazê-lo.
2
A taxa de
inscrição será de R$ 50,00 por jogador em dia com a Contribuição Anual de 2007
e de R$ 70,00 para os que não estiverem em dia com a Contribuição.
3
Não será
cobrado assento.
4
As equipes poderão inscrever de 4 a 6
jogadores.
5
Depois de
inscritas as equipes só poderão incluir ou substituir jogadores com a
autorização da Diretoria da F. P. Bri (Presidente, Vice-Presidente e Diretor de
Jogos), antes do início do Torneio (ver exceções em VII).
6
A F. P. Bri
não garante nenhuma ajuda de custo para as viagens das equipes paulistas, a não
ser que substancial patrocínio venha a ser obtido.
7
A equipe que der W.O. tendo jogadores suficientes nas
dependências do torneio será automaticamente eliminada do torneio, e o fato
será encaminhado ao Tribunal de Justiça Desportiva da F. P. Bri.
§
CAIPIRA-2007 será jogado em um turno único, com todas as
equipes se enfrentando, ou se o número de inscrições não o permitir, será usado
um movimento suíço. Todas as equipes concorrem ao título de campeão.
§
As equipes obrigatoriamente têm que sentar com uma soma de handicaps superior ou igual a sete.
§
Os jogadores que não
fizerem parte da lista de Categoria da F.P. Bri. terão
sua categoria definido pelo ranking histórico livre da F.B.Bri. multiplicado por 1000 (mil). Se o jogador também não fizer
parte deste ranking um comitê composto pelo Árbitro Geral, Diretor de Jogos da
F.P. Bri. e um jogador expert que conheça o jogador em questão, arbitrará um valor para o
seu ranking categoria.
As equipes têm que manter os critérios de sentada acima em
TODAS as rodadas. Os handicaps ficam
assim definidos:
Categoria |
Handicap |
ST |
0 |
ª |
1 |
©+ |
2 |
© |
3 |
¨+ |
4 |
¨ |
5 |
§ |
6 |
PRI |
7 |
·
1o Lugar: 40% da Arrecadação Bruta
·
2o Lugar: 25% da Arrecadação Bruta
· 3o Lugar: 15% da Arrecadação Bruta
Só haverá premiação para o 3o
lugar com a inscrição de 8 ou mais equipes. Se apenas 7 ou menos equipes de
inscreverem a premiação será de 50% para o 1o lugar e 30% para o 2o
lugar. Se apenas 4 ou menos equipes se inscreverem, só haverá premiação para o
1o lugar e será de 80% da arrecadação bruta.
As quadras serão numeradas através de sua média do ranking categoria,
sendo a equipe no 1 aquela que tiver a maior média de ranking categoria, a de
número 2 a de segunda maior média de ranking categoria, e assim por diante.
IMPORTANTE: Se houver equipes com duplas que
empreguem Sistemas Altamente Artificiais (conforme critérios da Política de
Sistemas da F. P. Bri), aplicam-se as normas da Política de Sistemas da World Bridge Federation
para as escalações
dessas equipes (as equipes que escalarem duplas que utilizam
Sistemas Altamente Artificiais, sentam-se sempre antes dos adversários).
Os resultados dos matches serão anotados de acordo com
as tabelas oficiais de IMPs e PVs da W.B.F.
Empates em qualquer colocação serão decididos pela aplicação sucessiva
dos seguintes critérios:
Empates entre 2 equipes:
1º) Melhor coeficiente de IMPs ganhos e
perdidos pelas equipes empatadas, em todos os matches
por elas
jogados. Eliminam-se todos os resultados em IMPs
resultantes de Walk-Over ou semelhantes.
2º) Resultado em PVs do confronto direto entre
as equipes empatadas.
3º) Melhor saldo de IMPs em toda a fase
classificatória.
5º) Menor número de IMPs perdidos em toda a
fase classificatória.
6º) Sorteio.
Empates entre 3 ou mais Equipes:
Aplicam-se sucessivamente os critérios acima, cada vez que
dessa aplicação resultar a classificação de uma ou mais equipes e restando, ainda, equipes a classificar, repete-se
o processo.
Na fase final (matches eliminatórios) as
escalações devem ser postas em local designado pelo árbitro, de acordo cm o
seguinte esquema: VISITING TEAM até 15 minutos antes do horário previsto para o
início da rodada; HOME TEAM até 10 minutos antes do horário previsto para
início da rodada.
A equipe que deixar de cumprir os prazos acima está sujeita a
penalidades (ver PENALIDADES), mas nenhuma equipe será punida se o atraso em
fornecer a escalação for resultante de atraso da equipe que deveria escalar em
primeiro lugar.
Se por qualquer razão, uma equipe for incapaz de
apresentar quatro jogadores, seja no início de uma rodada ou por causa de uma
emergência que ocorra durante uma rodada, o árbitro poderá designar um
substituto ou uma dupla substituta para completar a equipe. Esses
substitutos não poderão ser integrantes de outra equipe, e não serão efetivados
na equipe. Este substituto terá que ter um ranking categoria 2007 igual ou
inferior à média do ranking categoria 2007 da quadra aonde ele jogará.
As quadras deverão completar-se no máximo, até terem
sido jogadas 30% das rodadas, e com jogadores de ranking categoria tal, que não
altere a série desta equipe.
Tendo designado um substituto ou dupla substituta, o
árbitro deverá informar o presidente do Comitê de Apelações ou a quem o
substitua, o mais cedo possível. Os resultados obtidos pela equipe que utilizou
o substituto devem valer a menos que o Comitê de Apelações decida que o tal
substituto tem bridge de nível muito superior ao do substituído. Mesmo que o
resultado permaneça, o Comitê de Apelações poderá aplicar penalidades à equipe
que usou o substituto, se julgar faltosas as circunstâncias que determinaram a substituição. O substituto ou dupla substituta poderá
jogar no máximo 20% das rodadas.
Se uma equipe não se apresentar para uma rodada, ou for incapaz de
terminar uma rodada, será considerado Walk-over para o match a que se refere
essa rodada. Na fase classificatória a equipe responsável pelo Walk-over
receberá 0 PV e 0 IMP (sem prejuízo de outras penalidades que as autoridades
considerem cabíveis). A outra equipe é declarada vencedora desse match e
receberá 18 PVs ou a média dos PVs ganhos pela equipe em todos os seus matches ou
a média dos PV’s ganhos pela equipe que deu o Walk-over, conforme o que seja maior.
Receberá ainda um número de IMPs equivalente à média da faixa
correspondente a esses PVs, na Tabela de Conversão de IMPs em PVs. Dois walk-overs resultam em automática eliminação da equipe da
competição, caso em que será adotado o seguinte procedimento: se a equipe tiver
jogado mais da metade dos seus jogos, aplica-se para os adversários seguintes à
eliminação os critérios de atribuição de PVs e IMPs do caso de Walk-over;
se a equipe eliminada tiver jogado a metade ou menos de seus jogos, todos seus
resultados serão anulados.
Nos matches eliminatórios, casos de Walk-over
ou abandono
resultam na eliminação automática da equipe faltosa (além de outras penalidades
que as autoridades julgarem cabíveis), sua adversária sendo declarada ganhadora
do match.
Também
será automaticamente eliminada do torneio, a equipe que der W.O. tendo 4
jogadores presentes ao torneio, sendo estes da quadra ou substitutos indicados
pelo Árbitro (além de outras penalidades que as autoridades julgarem cabíveis,
além do caso ser enviado para o Tribunal de Justiça Desportiva).
Cada capitão de equipe é
responsável pelo correto preenchimento do cartão de convenções (modelo oficial
da C. B. Bri ou da F. P. Bri ou ainda da WBF) em três vias para cada dupla. A
responsabilidade se estende para apresentação desses cartões, uma via sendo
entregue ao árbitro geral, antes do início do torneio e as outras duas sendo
levadas à mesa e entregues aos jogadores adversários. São permitidas Folhas
Suplementares - tamanho A4 - que devem ser juntadas aos cartões de convenções.
Chama-se a atenção especificamente para o fato de que o ônus do esclarecimento
completo recai sobre a dupla que utiliza o sistema e tanto o árbitro, como o
Comitê de Apelações estarão instruídos para dar aos adversários o benefício da
dúvida. É proibido cada parceiro jogar um sistema diferente, seja de leilão
seja de jogo das cartas.
Os alertas deverão ser feitos com o cartão adequado. Um alerta deve ser
feito sempre que um jogador ou seu parceiro faça uma declaração artificial, não
usual no bridge brasileiro ou qualquer declaração, mesmo natural, a qual tenha
para a parceria, um significado que possa ser inesperado ou não compreensível
para os adversários.
Nenhuma explicação sobre a voz alertada deve ser dada aos adversários a
não ser quando por eles solicitada. Os pedidos de explicação podem ser
retardados, até mais tarde, durante o leilão ou depois deste (Lei 20). Quando
não houver cortina não será permitido: (a) um parceiro dispensar o alerta e o
outro não; (b) dispensar o alerta em uma parte do leilão.
A dispensa do alerta deve ser concedida antes do início da primeira
bolsa da rodada.
O alerta deve ser feito de forma clara e visível para os adversários,
Quando se usam cortinas, o alerta deve ser feito colocando-se o respectivo
cartão na bandeja sobre a área de marcação do adversário o qual reconhecerá que
foi alertado, retirando o cartão da bandeja.
Sempre
que possível os matches serão realizados em
duas metades, com intervalo de 10 (dez) minutos entre cada metade. O tempo
regulamentar para cada metade será de:
Número de Bolsas |
Tempo |
8 |
1 hora e
5 minutos |
10 |
1 hora e
20 minutos |
12 |
1 hora e
35 minutos |
Apuração |
10
minutos |
Depois de esgotado o tempo, as equipes consideradas faltosas por “jogo
lento” estarão sujeitas a penalidades (ver PENALIDADES).
Ao final de cada rodada o capitão de cada equipe entregará ao árbitro a
ficha oficial de escore da mesa em que sua equipe foi Norte-Sul, devidamente
apurada e assinada. É dever do capitão verificar se seu resultado coincide com
o apurado pela equipe adversária. O árbitro registrará o resultado no quadro
apropriado e dentro de uma hora, contada a partir do encerramento oficial da
rodada, qualquer equipe poderá questionar o resultado afixado. Depois deste
prazo, os resultados serão definitivos, com as seguintes exceções:
O
esquema de penalidades especificado a seguir é suplementar às Leis; todas as
infrações serão julgadas de acordo com as “Leis do Bridge Contrato Duplicado”,
edição de 1997. Todas as penalidades em dinheiro deverão ser pagas
imediatamente ao árbitro que encaminhará o produto à F. P. Bri.
As
penalidades em PVS serão deduzidas do resultado da equipe infratora, na
conclusão do round-robin; essas penalidades não
afetam matches individuais para
efeito de decisões de empates, mas podem afetar a colocação das equipes e,
dessa forma, influir no carry-over.
Penalidades em IMPS são deduzidas do resultado da equipe infratora ao final do
match no qual a penalidade foi imposta, antes da conversão de seu resultado em
PVS, não sendo afetado o resultado da outra equipe.
As
equipes devem estar sentadas em ambas as salas antes do horário marcado para
início de cada rodada; no caso de atraso as equipes infratoras estarão sujeitas
às seguintes penalidades:
Atraso (minutos) |
Multa (PVs) |
1 - 5 |
advertência |
6 - 10 |
1 |
11 - 15 |
2 |
16 - 20 |
3 |
21 - 25 |
4 |
26 + |
Walk-Over |
No
caso de ser declarado walk-over,
o caso dever ser encaminhado ao Tribunal de Apelações, que poderá aplicar
penalidades mais severas.
Atraso (minutos) |
Multa (PVs) |
1 - 5 |
1.0 |
6 - 10 |
1.5 |
11 - 15 |
2.0 |
16 - 20 |
2.5 |
21 - 25 |
3.0 |
26 + |
Walk-Over |
No
caso de ser declarado walk-over o
árbitro reportará o fato ao Tribunal de Apelações que poderá tomar medidas mais
severas, inclusive considerar o match como nulo.
No
caso de bolsa ilícita e sendo determinado que uma equipe foi claramente
responsável, o árbitro deverá punir a equipe infratora com 2 (dois) PVS que
serão deduzidos do total de PVS da equipe infratora ao final do Round-Robin. Se a infração ocorrer na fase final, a equipe infratora será
punida com 6 (seis) IMPS.
Uma
bolsa é considerada ilícita se o árbitro determinar que uma ou mais cartas
foram mal colocadas na bolsa, de tal forma que os contendores que deveriam
fazer uma comparação direta, não jogaram a bolsa identicamente. No caso de
bolsas duplicadas, uma bolsa não será considerada ilícita se, em um match, foi
jogada identicamente em ambas as mesas mesmo que bolsa de mesmo número, ou essa
mesma bolsa seja diferente em qualquer outro match jogado simultaneamente.
Em
geral, uma bolsa ilícita deve ser jogada novamente pela substituição por bolsa
nova, mas neste caso, nunca após o resultado do match ser conhecido pelos
contendores; o match, então, terá seu resultado computado como se aquela bolsa
nunca tivesse sido jogada. As mesmas regras aplicam-se sempre que uma bolsa
substituta seja jogada normalmente; por exemplo, quando uma bolsa é anulada
pelo Tribunal de Apelações.
Quando
a árbitro tiver razões para crer que o Tribunal de Apelações possa vir a
determinar o jogo de uma bolsa substituta, ele deve fazer os contendores
jogarem uma bolsa provisória, alongando a rodada em oito minutos. O árbitro
pode, também, por sua própria iniciativa, mandar jogar uma bolsa provisória,
pendente de decisão posterior.
O
toque sonoro de qualquer aparelho eletrônico será punido com um pontos de vitória (1 PVs) a cada toque. A mesma
multa será aplicado a quem utilizar o aparelho no salão de jogos.
Como
solução de consenso entre os objetivos dos jogadores de competição e jogadores
sociais, a F. P. Bri resolveu multar o toque sonoro e o falar ao aparelho
dentro do salão de jogos. Assim, é permitido colocar o aparelho no sistema de
alarme vibratório, e quando o aparelho tocar, o jogador deve escusar-se da mesa
e atender o aparelho apenas fora do salão de jogos. Porém este jogador estará
sujeito às penalidades do item XI.b se a mesa terminar fora do tempo
regulamentar.
Cabe
lembrar que a multa da W. B. F. é de dois PVs para o simples porte
de qualquer aparelho eletrônico de comunicação.
O árbitro deve ser chamado à mesa assim que uma irregularidade for
constatada e apenas ele poderá arbitrar, e o fará utilizando as “Leis do Bridge
Contrato Duplicado” versão de 1997 da F. B. Bri, sempre trazendo consigo uma
cópia das leis. Cabe ainda recurso conforme o item XIII-3, abaixo.
Todos os recursos deverão ser encaminhados ao CA que decidirá em
instância final e definitiva. A Diretoria de Jogos da F. P. Bri nomeará este
Comitê, inclusive o seu presidente; normalmente o CA reunir-se-á quando for
necessário, mas poderá fazê-lo com maior freqüência se seu presidente assim
decidir ou se fizer necessário. O CA terá 9 membros e 3 constituirão quorum
para decisões.
Um recurso contra a decisão do árbitro deverá ser encaminhado a este
até 30 minutos após o encerramento da rodada em que se deu a arbitragem; todos
os recursos serão feitos por escrito e preparados pelo capitão da equipe (ou
por um jogador dessa equipe, por ele designado). O CA não pode alterar uma
decisão em pontos de aplicação da lei a não ser em casos de “erro de direito”;
o mesmo aplica-se para as decisões relativas à aplicação deste regulamento e ao
exercício, pelo árbitro, de seus poderes disciplinatórios, segundo a Lei 87A.
Ao encaminhar um recurso, o capitão da equipe apelante depositará 50
Reais, que serão devolvidos mesmo que o recurso seja rejeitado, mas que serão
retidos sempre que o recurso for considerado sem méritos (frívolo).
Ao encaminhar um recurso, por escrito, o árbitro informará o presidente
do CA (ou seu substituto legal), que determinará dia e hora do julgamento, o
que deverá ser comunicado aos interessados. Ambas as duplas envolvidas devem
comparecer perante o CA, admitindo-se a presença dos capitães das equipes
envolvidas; a ausência de uma ou ambas as duplas interessadas significa
julgamento à revelia.
O CA pode, a seu critério, iniciar qualquer investigação que julgue
necessária, resultante de qualquer fato que tenha chegado a seu conhecimento -
por qualquer meio - durante o transcurso do Torneio. Numa investigação deste
tipo, o CA poderá impor qualquer penalidade, em qualquer participante do
Torneio ou determinar o ajustamento de um escore ou resultado, desde que o
considere apropriado; qualquer comunicação aos envolvidos nesse tipo de
investigação será feita verbalmente.
XIV
CAPITÃES NÃO JOGADORES (NPC)
Cada equipe deverá, ao inscrever-se, designar um capitão que pode ser
jogador ou não. As equipes classificadas para a fase final, que tenham capitães
jogadores, poderão nomear, antes do início das quartas-de-final, um capitão não
jogador (NPC) desde que com autorização expressa do Diretor de Jogos da F. P.
Bri.
O NPC (mas não o capitão jogador) poderá assistir aos jogos de sua
equipe em uma das salas (designada pelo árbitro), mas não poderá fazê-lo se
houver Vu-graph. Uma vez que qualquer jogador à mesa
tenha retirado as cartas de cada bolsa da rodada e até que os quatro jogadores
tenham retornado as cartas à bolsa, o NPC está sujeito às restrições normais
que afetam os demais espectadores (ver Leis referentes a “espectadores”) exceto
no caso que intervenha para impedir mau comportamento, ou para cessar
discussões desnecessárias por parte dos jogadores de sua equipe, ou ainda, para
discutir questões de Lei, quando o árbitro for chamado à mesa. O NPC não pode
chamar o árbitro, a não ser a pedido dos jogadores.
Apenas poderão entrar na sala fechada o árbitro e seus auxiliares
oficiais, os presidentes da F. P. Bri e do CA, o Diretor de Jogos da F. P. Bri,
monitores e fiscais - se necessários -, NPCs - se
autorizados pelo árbitro - e caddies.
Na sala aberta será admitida a presença de espectadores (sempre que não
houver Vu-graph), desde que em número limitado que permita absoluto
controle pelo árbitro e seus auxiliares. Os espectadores não poderão mudar de
mesa e, se houver cortina, em nenhuma hipótese poderão colocar-se nos ângulos
dos painéis. Integrantes de uma equipe não podem assistir ao jogo na mesa que
sua equipe estiver jogando.
A participação no CAIPIRA-2007 representa poder participar de um
torneio de alto nível. Assim sendo, todos os bridgistas tem obrigação de
comportar-se dentro das mais estritas normas de desportividade, cortesia e,
sobretudo de ética irrepreensível. Na ausência de penalidades monetárias ou em
IMPs e/ou PVs e porque os participantes não competem como indivíduos isolados e
sim, como membros de uma comunidade, a observância de altos padrões éticos e
disciplinares passa a ser imperativa.
O CAIPIRA-2007 é realizado sob a
supervisão e a organização da Federação Paulista de Bridge cabendo a ela todas
as providências relativas ao evento. Neste regulamento procurou-se cobrir todas
as situações e dirimir o máximo possível de dúvidas. No entanto, os
participantes têm ainda condições de recorrer a instâncias superiores nos casos
em que não estejam de acordo com decisões do árbitro e com interpretações deste
regulamento. Assim sendo, apenas os recursos legais aqui previstos são aceitos.
IMPORTANTE: As decisões do Comitê de Apelações são finais e espera-se que os
participantes envolvidos numa decisão, bem como seus companheiros de equipe e
ainda todos os outros participantes do CPEL-2007, as acatem e as respeitem.
Recurso contra decisões do árbitro relativas à interpretação deste
regulamento ou referente à operação técnica do Torneio, deve ser feito por
escrito pelo capitão da equipe ou seu substituto legal. O recurso será entregue
ao árbitro que o encaminhará ao presidente da F. P. Bri, juntamente com o
depósito de 50 Reais. O recurso será ouvido em reunião conjunta da diretoria da
F. P. Bri e do CA. O depósito será devolvido sempre que o recurso tenha méritos
(mesmo que seja rejeitado), caso contrário o depósito será retido.
Os casos omissos neste regulamento
serão resolvidos pela Diretoria da F. P. Bri, ouvido o CA quando necessário.